Recordar Romário de Souza o Baixinho

 

O Baixinho

Ele é Romário da Souza Faria, nasceu a 29 de Janeiro de 1966, em Jacarézinho, uma favela da cidade do Rio de Janeiro.
Com três anos mudou-se juntamente com a família para a Vila da Penha, onde aprendeu a jogar futebol no Estrelinha, um clube fundado pelo seu pai: como ele dizia servia para manter a «molecada» ocupada e divertida.
Jogava-se futebol em campos improvisados, as balizas ou eram portas ou duas pedras de cada lado… e estava tudo pronto para a bola rolar, joelhos esfolados, faltas na escola enfim o normal de qualquer criança
Desde criança que se notou que o “baixinho” tinha jeito para o futebol, tendo começado a levar as coisas mais a sério e a partir do momento que se mudou para Olarta, capta a atenção do Vasco da Gama.
Sendo logo amor numa primeira vista, pois em 1985 assina logo o seu primeiro contrato profissional, pelo Vasco da Gana, sendo desde logo presença assídua no onze titular a jogar ao lado de Roberto Dinamite, formou-se assim umas das mais temidas duplas de ataque da história do Vasco ga Gama.
Não tardou por isso, ao dar tanto nas vistas, tinha que ser dado o salto paras a Europa, então no ano de 1988, muda-se para a Holanda, mais propriamente para o PSV Eindhoven, campão europeu em titulo sob o comando de Guus Hiddink.
Romário tornou-se o goleador do campeonato da Holanda, despertando rapidamente o interesse de outros clubes europeus, estando entre eles o F.C.Porto e Barcelona.
Depois de Hiddink, ainda no PSV foi treinado por outro grande senhor do futebol europeu, o inglês Bobby Robson.
ROMÁRIO E O BARCELONA
Em 1993, um outro holandês, Johann Cruijff, convence o brasileiro a mudar-se para Barcelona onde o «baixinho» inicia o melhor momento de toda a carreira.
Romário no Barcelona
Juntando-se a Stoichkov, Ronald Koeman e Michael Laudrup, Romário marcou uma era do futebol blaugrana, sendocampeão europeu em 1992. Jogavam também as estrelas espanholas: Pep Guardiola (actual treinados do B. Munique) e Zubizarreta, ficando conhecida pelo Dream Team.
Foi uma equipa que dominou o futebol espanhol e venceu o rival de Madrid com um histórico 5-0.
Chega à final da Liga dos Campeões em Atenas, onde contra todo o favoritismo que lhe era apontado, o Dream Team catalão perde com o AC Milan por 4-0.
O MUNDO A SEUS PÉS
Em 1994 no Mundial dos EUA, foi peça fundamental para a conquista do tetracampeonato mundial pelo Brasil, um título que fugia ao escrete há 24 anos… Acompanhado de jogadores como Taffarel, Bebeto, Dunga…
Com golos decisivos, como o apontado (de cabeça!) na meia-final à Suécia, Romário conduziu o Brasil ao grande jogo contra a Itália, que seria decidido pelo desempate através de grandes penalidades.
Foi considerada a final dos pequenos artistas, um mano-a-mano entre a velocidade vertiginosa de Romário e o futebol cerebral de Roberto Baggio. Duas equipas e dois modos de jogar distintos.
Em Pasadena, no dia da grande final, nem um, nem outro, conseguiram marcar a diferença. Se é verdade que Romário levou a melhor e muitos concordam que merecia, já Baggio falhou o penalty decisivo, e todos, inclusive os seus adversários, reconhecem que foi um castigo demasiado para o homem que levou a Itália quase literalmente às costas até à grande decisão.
Romário representou a Selecção Canarinha por 70 vezes, com a qual apontou 55 golos.
COM A CABEÇA NA CIDADE MARAVILHOSA
Depois do mundial com a coroa de campeão do mundo e com uma fama planetária, Romário regressa a Espanha, mas foi perdendo vontade de permanecer em Barcelona, Os golos continuavam a surgir, mas a cabeça do «baixinho» estava na Cidade Maravilhosa, nas suas praias de areia fina, nas festas com os amigos.
Sendo por isso que aquando a altura do Natal, Romário resolveu assinar pelo Flamengo, levando ao delírio e multidões a estádios a todos os estádios onde o Flamengo ia jogar.
Mas apesar de isto tudo, parecia que ainda não era isto que ele queria, pois Romário parecia empalidecer, foi emprestado ao CF Valencia, mas semgrande sucesso.
DE NOVO NO VASCO
Decorria o ano de 2000 e é então que Romário volta a brilhar como nos bons velhos tempos. Vestindo para jogar a mítica camisola do Vasco.
Romário
A OBSESSÃO DO GOLO 1000
 O golo 1000 foi uma obsessão do «baixinho», que incluiu na sua contagem, todos os golos apontados nos escalões de formação, em jogos de amigáveis e inclusive jogos particulares, que muitos acusam de não passaram de jogos “mascarados”.

 

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